Nintendo e Microsoft recebem as piores notas em ranking ecológico
Sony e Sony Ericsson são as empresas que mais fabricam produtos tecnológicos ecologicamente corretos, enquanto Nintendo e Microsoft são as piores empresas nesse aspecto. A conclusão é da organização ambientalista Greenpeace, que apresentou nesta quarta-feira a oitava edição do Greener Electronics Guide, que analisa a qualidade dos produtos do ponto de vista ambiental.
Com nota 5,1, Sony e Sony Ericsson foram as únicas a receber avaliações maiores acima de cinco, em uma escala que vai de zero a dez. Em terceiro lugar ficou a Nokia, que recebeu 4,8.
A pior classificada da lista é a Nintendo, fabricante de consoles como o Wii, com nota 0,8 --o Greenpeace encontrou problemas principalmente no critério de formação de lixo eletrônico por parte da empresa. Em penúltimo está a Microsoft, com avaliação 2,2, prejudicada pelo critério de presença de compostos químicos nos produtos.
Para chegar ao resultado, o Greenpeace analisou aspectos como a divulgação de dados de emissão de gases que causam o efeito estufa e o compromisso com a redução desses índices, a eficiência energética dos produtos e a presença de compostos tóxicos. Foram analisados produtos como celulares, computadores, televisores e videogames.
"O Greener Electronics Guide é nosso modo de fazer com que a indústria eletrônica encare o problema do lixo eletrônico. Queremos que os fabricantes fique livre de produtos químicos prejudiciais em seus produtos", afirma o Greenpeace, em nota.
A Sony e a Sony Ericsson já havia sido bem classificadas em um outro estudo do Greenpeace, divulgado em março deste ano, durante a Cebit, evento de tecnologia que acontece na Alemanha. A pesquisa reprovou praticamente todos os produtos avaliados na questão do impacto ambiental.
Entre 37 produtos analisados --computadores de mesa, notebooks, celulares e PDAs--, apenas três se safaram e tiraram uma nota acima de cinco (em uma escala de zero a dez): o laptop Sony Vaio TZ11, o celular Sony Ericsson T650i e o PDA Sony Ericsson P1i.
O Greenpeace levou em conta, além da eficiência energética, fatores como a presença de materiais tóxicos, o ciclo de vida e a divulgação de informações técnicas sobre o produto.
Ganharam pontos equipamentos que foram além da legislação vigente na Europa, que proíbe certas substâncias na composição das máquinas, entre elas o mercúrio e o cádmio. Também somaram pontos produtos com vida útil mais longa.
Fonte: FolhaOnline
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